No imaginário nacional contemporâneo, o golpe militar de 1964 marca um mergulho no período conhecido (inclusive nos livros didáticos de hoje) como “os anos de chumbo”. Contrariando esta percepção atualmente mais dominante – mas nem por isso livre de ameaças -, à época, muitos foram os setores da sociedade brasileira a saudar o golpe como uma espécie de salvação para nosso país. Entre estes estiveram diversos grupos religiosos como os protestantes, cujos líderes conservadores propagavam a ideia de que o regime autoritário seria, na verdade, “uma intervenção divina para salvar o Brasil do comunismo”. Confira "Muros e Pontes: Memória Protestante na ditadura", documentário lançado em 2014 pelo projeto "Memórias Ecumênicas Protestantes no Brasil", realizado por KOINONIA Presença Ecumênica e Serviço e pela Comissão de Anistia do Ministério da Justiça, no âmbito do projeto Marcas da Memória.
quarta-feira, 11 de dezembro de 2019
Muros e Pontes: Memória Protestante na ditadura
No imaginário nacional contemporâneo, o golpe militar de 1964 marca um mergulho no período conhecido (inclusive nos livros didáticos de hoje) como “os anos de chumbo”. Contrariando esta percepção atualmente mais dominante – mas nem por isso livre de ameaças -, à época, muitos foram os setores da sociedade brasileira a saudar o golpe como uma espécie de salvação para nosso país. Entre estes estiveram diversos grupos religiosos como os protestantes, cujos líderes conservadores propagavam a ideia de que o regime autoritário seria, na verdade, “uma intervenção divina para salvar o Brasil do comunismo”. Confira "Muros e Pontes: Memória Protestante na ditadura", documentário lançado em 2014 pelo projeto "Memórias Ecumênicas Protestantes no Brasil", realizado por KOINONIA Presença Ecumênica e Serviço e pela Comissão de Anistia do Ministério da Justiça, no âmbito do projeto Marcas da Memória.
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